RENOVO
Não me dê por vencido
Nem me veja pela superfície
Há algo sempre revolto,
Pronto para emergir,
Dentro de mim
Quando o lenho que me cobre
Torna-se apenas um suporte
Para o novo que está sempre
E sempre e eternamente
Prestes a surgir
Não me dê por acabado
Extinto ou findo, enfim.
Que nessa aparência de pedra
Dentro medra o melhor de mim