PRA QUÊ?
Não temais a escuridão que se avizinha
A morte não legitima o belo ocaso
Mesmo que a estrela tente, brilha sozinha,
E não vence o breu de que é formado o espaço...
E aquele sapo que de coachar definha
Deixará, na morte, o silêncio como rastro.
Mas é dali, onde nada se ouve, nada se vê,
Que as coisas ousam e insistem em nascer...
Pra quê?